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Infarto e COVID-19: O Impacto Surpreendente na Saúde!

Descubra como a COVID-19 afeta o risco de infarto e saiba mais sobre o impacto surpreendente na saúde cardiovascular. Entenda os fatores e a prevenção.

Surpreendentemente1, 43% das pessoas que testaram positivo para a COVID-19 desenvolveram a condição pós-COVID-19, também conhecida como “COVID-19 longa”. Com mais de1 523 milhões de casos de COVID-19 relatados em todo o mundo até 17 de maio de 2022, estima-se que cerca de1 225 milhões de pessoas tenham sido afetadas pela COVID-19 longa. Essa realidade revela um impacto significativo da pandemia de coronavírus na saúde cardiovascular da população.

Estudos demonstram que pessoas que tiveram COVID-19 sintomática apresentam maior risco de eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e trombose, mesmo em indivíduos previamente saudáveis2. Além disso, observou-se um aumento de 33% nas mortes por parada cardiopulmonar em domicílio em Belo Horizonte, Brasil, coincidindo com o início da pandemia de COVID-19, com a maioria dos pacientes (63,8%) tendo 60 anos ou mais e comorbidades como hipertensão (22,87%), insuficiência cardíaca (13,03%) e diabetes mellitus (11,0%)2. Esse cenário preocupante aponta para a necessidade de uma maior compreensão dos impactos da COVID-19 na saúde cardiovascular e de medidas eficazes para prevenir e abordar essas complicações.

Principais Destaques:

  • A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na saúde cardiovascular da população.
  • Pessoas que tiveram COVID-19 sintomática apresentam maior risco de eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e trombose.
  • A “COVID-19 longa” também está associada a problemas cardiovasculares, como a Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (POTS).
  • Observou-se um aumento de 33% nas mortes por parada cardiopulmonar em domicílio em Belo Horizonte, Brasil, coincidindo com o início da pandemia de COVID-19.
  • Este cenário traz preocupações quanto aos custos para o sistema de saúde e à produtividade econômica, demandando medidas preventivas e de conscientização da população.

O que é a COVID-19 longa?

A COVID-19 longa, também conhecida como “síndrome pós-COVID”, é uma condição caracterizada por sintomas persistentes após a infecção pelo SARS-CoV-2, mesmo em casos assintomáticos ou leves3. Esta síndrome ganhou status de doença em outubro de 2021, com relatos de sintomas duradouros surgindo cerca de seis meses após o início da pandemia3.

Sintomas e prevalência da COVID-19 longa

Cerca de 200 sintomas estão relacionados à COVID-19 longa, afetando pelo menos dez órgãos e sistemas do corpo3. Os sintomas mais comuns incluem fadiga, problemas de memória, dispneia, distúrbios do sono e dores articulares3. Estudos indicam que a condição pode durar de 3 meses a 12 meses, sendo mais comum a persistência por até 3 meses3.

Aproximadamente 10% a 20% das pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2 desenvolvem sintomas mais persistentes que se enquadram na definição de COVID-19 longa3. Mulheres, pessoas de meia-idade (entre 45 e 70 anos) e aqueles que tiveram sintomas mais intensos de COVID-19 na primeira semana são mais vulneráveis a desenvolver essa condição3.

Impacto da COVID-19 longa na saúde a longo prazo

As sequelas da COVID-19 longa podem ter um impacto significativo na saúde a longo prazo, inclusive no sistema cardiovascular3. Não há um teste único para diagnosticar a COVID-19 longa; o diagnóstico é clínico e baseado nos relatos dos pacientes, excluindo outras condições que poderiam causar os sintomas3.

“Cerca de 200 sintomas estão relacionados à síndrome pós-COVID que afetam pelo menos dez órgãos e sistemas do corpo.”3

A COVID-19 longa representa um desafio significativo para a saúde pública, com a necessidade de pesquisas médicas e terapias inovadoras para compreender e tratar essa condição. A conscientização sobre os sintomas e a procura por atendimento médico são fundamentais para a prevenção e o manejo adequado desta síndrome.

COVID-19 longa e doenças cardiovasculares

A pandemia de coronavírus não apenas trouxe desafios imediatos para a saúde pública, mas também revelou impactos surpreendentes na saúde cardiovascular em longo prazo. Estudos demonstram que a COVID-19 longa está associada a um maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, trombose venosa profunda e pericardite4. Esse aumento do risco ocorre mesmo em indivíduos previamente saudáveis, indicando que a infecção pelo SARS-CoV-2 pode ter impactos significativos na saúde cardiovascular a longo prazo.

Esse fenômeno pode ser explicado por diversos fatores de risco relacionados à COVID-19, como inflamação sistêmica, disfunção endotelial, distúrbios de coagulação e estresse cardiovascular causado pela infecção5. Além disso, a própria COVID-19 longa pode levar a complicações cardíacas, como miocardite e síndromes takotsubo, que podem prejudicar a função cardíaca a longo prazo5.

É fundamental que profissionais de saúde estejam atentos a esses riscos e adotem medidas de prevenção de doenças cardiovasculares, como incentivo a hábitos saudáveis, acompanhamento regular e terapias inovadoras para pacientes que desenvolveram complicações após a infecção pela COVID-195. Somente com uma abordagem integrada de saúde pública e pesquisas médicas avançadas será possível minimizar os impactos a longo prazo da pandemia na saúde cardiovascular da população.

COVID-19 e doenças cardiovasculares

“A COVID-19 longa pode levar a complicações cardíacas que prejudicam a função cardíaca a longo prazo.”

É crucial que campanhas de conscientização sobre a importância do acompanhamento médico regular e da adoção de um estilo de vida saudável sejam impulsionadas, a fim de prevenir doenças cardiovasculares e minimizar os impactos a longo prazo da pandemia de coronavírus na saúde da população.

Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (POTS)

A Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (POTS) é uma condição de saúde relacionada à COVID-19 longa que vem preocupando os especialistas. Essa síndrome pode causar uma ampla gama de sintomas, como sensação de cabeça vazia, confusão mental, fadiga, dores de cabeça, visão borrada, palpitações, náuseas e hipotensão postural6.

Sintomas e causas da POTS

A POTS se caracteriza por um aumento excessivo da frequência cardíaca quando a pessoa fica em pé, o que pode levar a esses sintomas desconfortáveis. Essa condição pode ser desencadeada por infecções virais, como a COVID-19, que podem afetar o sistema nervoso autônomo e causar disfunção cardiovascular6.

Diagnóstico e tratamento da POTS

O diagnóstico da POTS pode ser desafiador, pois muitos dos seus sintomas se sobrepõem a outras condições. No entanto, exames como a medição da frequência cardíaca em repouso e em pé podem ajudar a confirmar o diagnóstico. O tratamento envolve cuidados com a hidratação, exercícios físicos e, em alguns casos, o uso de medicamentos para controlar os sintomas6.

É importante que os profissionais de saúde estejam atentos à possibilidade da POTS em pacientes com COVID-19 longa, a fim de fornecer um atendimento adequado e evitar complicações adicionais. Investir em pesquisas médicas e programas de conscientização sobre a saúde também são fundamentais para enfrentar esse desafio emergente da pandemia6.

Aumento do risco cardiovascular após a COVID-19

A pandemia de COVID-19 deixou um rastro devastador, não apenas pelas inúmeras vidas perdidas, mas também pelas consequências de longo prazo na saúde dos sobreviventes7. Estudos recentes revelam que pessoas que tiveram COVID-19 sintomática apresentam maior risco de desenvolver eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, trombose venosa profunda e pericardite, dentro de um ano após a infecção8. Esse aumento do risco cardiovascular é independente de o indivíduo ter ou não doenças prévias, indicando que a própria infecção pelo SARS-CoV-2 pode levar a complicações cardiovasculares a longo prazo.

Eventos cardiovasculares relacionados à COVID-19 longa

As sequelas respiratórias da COVID-19 são marcantes, incluindo redução do volume e capacidade pulmonar, dificuldades de exercícios, fadiga e dispneia, afetando também outros sistemas como o cardiovascular com lesão cardíaca aguda, miocardite, inflamação vascular e arritmias cardíacas7. Além disso, o SARS-CoV-2 causou infecção multissistêmica em tecidos vitais como o cardiológico, muscular, neurológico e psicológico, deixando marcas duradouras na saúde dos sobreviventes7.

É fundamental que a população esteja ciente desses riscos cardiovasculares a longo prazo e busque acompanhamento médico regular, especialmente para aqueles que tiveram a forma grave da doença8. Afinal, o controle do colesterol elevado e a adoção de hábitos saudáveis podem reduzir até 80% dessas mortes cardiovasculares8.

Tipo de doença cardiovascular Número de mortes
AVC 76.148
Infarto 73.035
Doenças cardiovasculares inespecíficas 79.506

É evidente que a pandemia de COVID-19 teve um impacto devastador na saúde cardiovascular da população brasileira8. Além disso8, a faixa etária entre 70 e 79 anos é a mais afetada pelas mortes por doenças do coração, com um aumento de 6,8% nas mortes em comparação com o mesmo período de 2020 e de 12,5% em relação a 2019.

“O controle do colesterol elevado e hábitos saudáveis podem reduzir até 80% dessas mortes cardiovasculares.”

É crucial que as autoridades de saúde pública e a comunidade médica atuem de forma coordenada para implementar medidas preventivas e terapias inovadoras, a fim de mitigar os efeitos deletérios da COVID-19 na saúde cardiovascular da população8. Somente assim poderemos minimizar o impacto surpreendente na saúde!8

Impacto econômico da COVID-19 longa

A COVID-19 longa, com seus sintomas prolongados e complicações, pode ter um impacto significativo na produtividade econômica. Estima-se que uma em cada 20 pessoas afetadas pela COVID-19 enfrenta a doença prolongada ou de longa duração, com sintomas que incluem falta de ar, fadiga prolongada e dor de cabeça, entre outros9. Esses problemas de saúde podem afetar a capacidade cognitiva e o desempenho dos colaboradores, diminuindo sua produtividade no local de trabalho.

Além disso, as condições cardiovasculares relacionadas à COVID-19 longa, como o aumento do risco de doenças cardíacas, podem levar a maiores taxas de absenteísmo e licenças médicas, impactando diretamente os custos operacionais das empresas9. Esse cenário deve incentivar investimentos em soluções de bem-estar, reabilitação cognitiva e programas de promoção da saúde no ambiente corporativo, visando minimizar os efeitos da COVID-19 longa na produtividade econômica.

Produtividade Econômica Afetada pela COVID-19 Longa

Estudos estão sendo conduzidos para compreender melhor os pacientes que podem ser afetados pela COVID-19 prolongada, bem como a duração do impacto do vírus e seu possível impacto epigenético, sendo uma preocupação identificar se esses efeitos serão transmitidos de geração em geração9. Essa é uma questão crucial, pois o custo humano e econômico da COVID-19 longa pode ser devastador, demandando ações para mitigar seus efeitos negativos.

Indicador Dados
Mortes pela COVID-19 no Brasil 698 mil mortes10
Infecções pelo Sars-CoV-2 no Brasil 37 milhões de infecções10
População vacinada com ao menos uma dose 80%10
População vacinada com dose de reforço 50,52%10
Excesso de mortalidade no Brasil durante a pandemia 1.142.299 mortes10

Esses dados evidenciam a escala e o impacto da pandemia de COVID-19 no Brasil, com um enorme custo humano e potencial para afetar a saúde e a produtividade da população a longo prazo10. O desafio será implementar medidas eficazes para mitigar os efeitos da COVID-19 longa e promover a recuperação econômica do país.

“A COVID-19 longa pode ter um impacto devastador na produtividade econômica das empresas, com problemas de saúde afetando o desempenho e a assiduidade dos colaboradores. É fundamental investir em soluções de bem-estar e programas de promoção da saúde para minimizar esses efeitos.”

Consequências para os planos de saúde

A pandemia de coronavírus trouxe desafios sem precedentes para os planos de saúde, que agora enfrentam o aumento dos custos relacionados às doenças cardiovasculares decorrentes da COVID-19 longa11. Espera-se que os gastos com internações, reabilitação e tratamento dessas complicações cardíacas cresçam substancialmente nos próximos anos.

Para mitigar esses riscos, os planos de saúde precisarão investir em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças, utilizando tecnologias digitais para identificar e engajar os pacientes de maior risco em cuidados preventivos11. Dessa forma, poderão atuar de maneira proativa na redução dos fatores de risco e na prevenção de doenças.

Aumento dos custos com doenças cardiovasculares

Os quadros de COVID-19 destacaram a importância do acompanhamento médico contínuo, mesmo após a cura, devido às sequelas que o vírus pode deixar no sistema nervoso e cardiovascular dos pacientes11. Esse cenário impactará diretamente os custos das operadoras de saúde, que terão de arcar com os tratamentos e internações relacionados a essas complicações cardíacas.

Investimentos em programas preventivos

Para mitigar esses riscos, os planos de saúde poderão investir em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças, utilizando tecnologias digitais para identificar e engajar os pacientes de maior risco em cuidados preventivos11. Dessa forma, poderão atuar de maneira proativa na redução dos fatores de risco e na prevenção de doenças, minimizando os impactos futuros das complicações cardiovasculares relacionadas à COVID-19 longa.

“A assistência primária, que abrange ações de promoção, prevenção, diagnóstico e tratamento, visa melhorar a assistência à saúde da população e é influenciada pelas práticas do Sistema Único de Saúde (SUS).”11

Investir em programas preventivos e terapias inovadoras será fundamental para os planos de saúde enfrentarem os desafios impostos pela COVID-19 longa e suas consequências para a saúde pública11. Com pesquisas médicas e conscientização sobre a saúde, poderão atuar de forma proativa na prevenção de doenças e na melhoria da qualidade de vida dos seus beneficiários11.

Conscientização e procura por atendimento médico

Durante a pandemia de coronavírus, muitas pessoas têm evitado procurar atendimento médico, mesmo em casos de emergência, por medo de se contaminar12. Isso resultou em um aumento de mortes por outras doenças, como infarto do miocárdio, com 743 mortes a mais do que a média para o mesmo mês dos últimos cinco anos em São Paulo12. Além disso, houve uma redução significativa na realização de procedimentos importantes, como angioplastia primária durante infartos, que caíram 50% em março e 70% em abril, e cirurgias para diagnóstico e tratamento de câncer, com queda de 70% em hospitais públicos12.

Campanhas para conscientização sobre sintomas de emergência

As entidades de saúde pública brasileiras destacam a importância de campanhas de conscientização para incentivar a população a buscar ajuda médica imediata ao apresentar sintomas de emergência, como dor no peito. Elas também ressaltam que os hospitais e clínicas adotaram protocolos rigorosos para garantir a segurança dos pacientes durante a pandemia12. Estudos mostram que o número de atendimentos de emergência por parada cardíaca domiciliar nos EUA cresceu quatro vezes e o de mortes nessa situação aumentou oito vezes12.

É crucial que a população esteja ciente dos sintomas que requerem atenção médica imediata, principalmente aqueles relacionados a doenças cardiovasculares, para evitar complicações graves e mortes evitáveis12. Campanhas de conscientização e informação sobre a importância de buscar assistência médica adequada, mesmo durante a pandemia, podem salvar vidas e contribuir para a prevenção de doenças12.

“É crucial que a população esteja ciente dos sintomas que requerem atenção médica imediata, principalmente aqueles relacionados a doenças cardiovasculares, para evitar complicações graves e mortes evitáveis.”

Medidas de segurança em hospitais e clínicas

Durante a pandemia de coronavírus, os hospitais e clínicas brasileiros implementaram diversas medidas para garantir a segurança dos pacientes e profissionais de saúde13. O Brasil registrava 5.717 casos acumulados de COVID-19 e 201 óbitos em março de 2020, e esses números aumentaram significativamente ao longo do tempo, chegando em maio de 2021 a 15.732.836 casos e 439.050 óbitos13.

Para criar ambientes protegidos e preparados para atender a população de forma segura, as instituições de saúde adotaram ações como a separação das equipes médicas e de enfermagem que atendem casos de COVID-19 das que atendem outras demandas13, controle rigoroso de fluxo e limitação de aglomerações, além da realização de testes para detecção do coronavírus antes de procedimentos cirúrgicos.

O SUS emprega diretamente mais de 3,5 milhões de profissionais da saúde, distribuídos em diversas especialidades como médicos, enfermeiros, farmacêuticos e fisioterapeutas13. Antes da pandemia, o Brasil já possuía um contingente expressivo de profissionais de saúde, como 611.133 enfermeiros, 561.432 médicos, 336.358 cirurgiões-dentistas, 234.301 farmacêuticos, 206.170 fisioterapeutas, 393.497 psicólogos, 161.952 nutricionistas, e aproximadamente 200 mil assistentes sociais13.

Pesquisas com profissionais de enfermagem que contraíram a COVID-19 mostraram que a incerteza vivenciada por esses profissionais impactou seu estado cognitivo e adaptação à doença14. Essas medidas de segurança visam proteger tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde durante este período desafiador.

O Brasil conta com 329.854 estabelecimentos de saúde, com 447.510 leitos, dos quais 34.318 são dedicados à unidade de terapia intensiva (UTI) para pacientes em estado crítico13. Além dos profissionais de nível superior, o país conta com mais de 2 milhões de trabalhadores de nível técnico, auxiliar e de apoio, como 1.867.433 auxiliares e técnicos de enfermagem, 179.754 de saúde bucal, 29.000 de laboratório, 20.467 de nutrição, 84.686 de radiologia, entre outros13.

Essas medidas de segurança implementadas nos hospitais e clínicas do país visam criar ambientes protegidos e preparados para atender a população de forma segura, mesmo durante o período de pandemia13.

Dados extraídos de: [Link 1]14Dados extraídos de: [Link 2]

Infarto e COVID-19: O Impacto Surpreendente na Saúde!

A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na saúde cardiovascular da população, com estudos mostrando um aumento do risco de eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio, mesmo em indivíduos previamente saudáveis12. Além disso, a “COVID-19 longa” está associada a condições como a Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (POTS), que podem reduzir a qualidade de vida dos pacientes15.

Esse cenário traz preocupações quanto aos custos para o sistema de saúde e à produtividade econômica, demandando medidas preventivas e de conscientização da população sobre a importância de buscar atendimento médico imediato em casos de emergência12.

De acordo com um estudo da Universidade de Warwick, a apneia do sono, uma condição médica comum, pode estar relacionada a um maior risco de complicações graves pela COVID-1915. Pacientes com apneia do sono e diabetes, por exemplo, apresentaram um risco 2,8 vezes maior de morrer após o sétimo dia de internação por COVID-1915.

Indicador Variação Período
Mortes registradas em São Paulo Aumento significativo Março de 2020
Realização de angioplastia primária Diminuição de 50% em março e 70% em abril Comparado a 2019
Operações de diagnóstico de câncer Redução de 70% Março e abril de 2020
Atendimentos em hospitais públicos para câncer de mama Diminuição de 75% Março e abril de 2020
Internações hospitalares Queda de 18,1% Primeiro quadrimestre de 2020

Esses dados evidenciam o impacto surpreendente da COVID-19 na saúde pública, com reduções significativas na realização de procedimentos médicos essenciais, como diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares e câncer12. Isso reforça a importância de medidas preventivas, terapias inovadoras e pesquisas médicas para mitigar os efeitos da pandemia na saúde cardiovascular e conscientização sobre a saúde da população.

Em resumo, a COVID-19 teve um impacto surpreendente na saúde, especialmente em relação às doenças cardiovasculares. Essa situação exige uma ação coordenada da saúde pública para implementar estratégias de prevenção de doenças e conscientização sobre a saúde, bem como investimentos em terapias inovadoras e pesquisas médicas que possam mitigar os efeitos da pandemia a longo prazo.

“A pandemia de COVID-19 trouxe à tona a vulnerabilidade de nosso sistema de saúde e a necessidade de investirmos em medidas preventivas e de conscientização da população.”

Conclusão

A pandemia de COVID-19 trouxe à tona um impacto surpreendente na saúde cardiovascular da população, com estudos mostrando um aumento do risco de eventos cardiovasculares, mesmo em indivíduos previamente saudáveis16. Além disso, as sequelas da “COVID-19 longa”, como a Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (POTS), trazem preocupações quanto aos custos futuros para o sistema de saúde e a produtividade econômica17.

Nesse cenário, é fundamental que haja investimentos em programas preventivos, campanhas de conscientização e medidas de segurança nos serviços de saúde, a fim de minimizar os impactos da pandemia e garantir o atendimento adequado da população18. É essencial que a sociedade se una em torno da promoção da saúde pública e do desenvolvimento de terapias inovadoras para enfrentar os desafios impostos pela pandemia de coronavírus.

Somente com uma abordagem abrangente, envolvendo a implementação de políticas de prevenção de doenças e pesquisas médicas avançadas, será possível minimizar os impactos a longo prazo da COVID-19 nas doenças cardiovasculares e promover uma maior conscientização sobre a saúde em toda a população.

FAQ

O que é a COVID-19 longa?

A COVID-19 longa é caracterizada por sintomas persistentes após a infecção pelo SARS-CoV-2, mesmo em casos assintomáticos ou leves. De acordo com estudos, a prevalência da COVID-19 longa pode chegar a 43% das pessoas que testaram positivo.

Quais são os sintomas mais comuns da COVID-19 longa?

Os sintomas mais comuns da COVID-19 longa incluem fadiga, problemas de memória, dispneia, distúrbios do sono e dores articulares.

Quais são os impactos da COVID-19 longa na saúde a longo prazo?

Estudos demonstram que a COVID-19 longa está associada a um maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, trombose venosa profunda e pericardite.

O que é a Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (POTS)?

A Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (POTS) é uma condição de saúde relacionada à COVID-19 longa que pode causar sintomas como sensação de cabeça vazia, confusão mental, fadiga, dores de cabeça, visão borrada, palpitações, náuseas e hipotensão postural.

Como é feito o diagnóstico e o tratamento da POTS?

O diagnóstico da POTS pode ser desafiador, mas o tratamento envolve cuidados com a hidratação, exercícios físicos e, em alguns casos, medicamentos.

Qual é o aumento do risco cardiovascular após a COVID-19?

Estudos recentes demonstraram que pessoas que tiveram COVID-19 sintomática apresentam maior risco de desenvolver eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, trombose venosa profunda e pericardite, dentro de um ano após a infecção.

Quais são os impactos econômicos da COVID-19 longa?

A COVID-19 longa pode ter um impacto significativo na produtividade econômica devido a problemas como diminuição da memória e distúrbios do sono, que afetam a capacidade cognitiva e o desempenho dos colaboradores. Além disso, as condições cardiovasculares relacionadas à COVID-19 longa podem levar a maiores taxas de absenteísmo e licenças médicas, impactando os custos operacionais das empresas.

Quais são as consequências da COVID-19 longa para os planos de saúde?

Os planos de saúde também serão impactados pelos custos adicionais relacionados às sequelas cardiovasculares da COVID-19 longa. Espera-se um aumento nos gastos com internações, reabilitação e tratamento de doenças cardíacas. Para mitigar esses riscos, os planos de saúde poderão investir em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças.

O que as entidades de saúde brasileiras recomendam em relação à procura por atendimento médico durante a pandemia?

As entidades de saúde brasileiras destacam a importância de campanhas de conscientização para incentivar a população a buscar ajuda médica imediata ao apresentar sintomas de emergência, como dor no peito. Elas também ressaltam que os hospitais e clínicas adotaram protocolos rigorosos para garantir a segurança dos pacientes.

Quais são as medidas de segurança adotadas pelos hospitais e clínicas durante a pandemia?

Para garantir a segurança dos pacientes, os hospitais e clínicas implementaram diversas medidas, como separação das equipes médicas e de enfermagem que atendem casos de COVID-19 das que atendem outras demandas, controle rigoroso de fluxo e limitação de aglomerações, além da realização de testes para detecção do coronavírus antes de procedimentos cirúrgicos.

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