Infarto e COVID-19: O Impacto Surpreendente na Saúde!
Descubra como a COVID-19 afeta o risco de infarto e saiba mais sobre o impacto surpreendente na saúde cardiovascular. Entenda os fatores e a prevenção.
![doenças cardiovasculares](https://prosperidadeesaude.com.br/wp-content/uploads/2024/10/doencas-cardiovasculares.jpg)
Surpreendentemente1, 43% das pessoas que testaram positivo para a COVID-19 desenvolveram a condição pós-COVID-19, também conhecida como “COVID-19 longa”. Com mais de1 523 milhões de casos de COVID-19 relatados em todo o mundo até 17 de maio de 2022, estima-se que cerca de1 225 milhões de pessoas tenham sido afetadas pela COVID-19 longa. Essa realidade revela um impacto significativo da pandemia de coronavírus na saúde cardiovascular da população.
Estudos demonstram que pessoas que tiveram COVID-19 sintomática apresentam maior risco de eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e trombose, mesmo em indivíduos previamente saudáveis2. Além disso, observou-se um aumento de 33% nas mortes por parada cardiopulmonar em domicílio em Belo Horizonte, Brasil, coincidindo com o início da pandemia de COVID-19, com a maioria dos pacientes (63,8%) tendo 60 anos ou mais e comorbidades como hipertensão (22,87%), insuficiência cardíaca (13,03%) e diabetes mellitus (11,0%)2. Esse cenário preocupante aponta para a necessidade de uma maior compreensão dos impactos da COVID-19 na saúde cardiovascular e de medidas eficazes para prevenir e abordar essas complicações.
Principais Destaques:
- A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na saúde cardiovascular da população.
- Pessoas que tiveram COVID-19 sintomática apresentam maior risco de eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e trombose.
- A “COVID-19 longa” também está associada a problemas cardiovasculares, como a Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (POTS).
- Observou-se um aumento de 33% nas mortes por parada cardiopulmonar em domicílio em Belo Horizonte, Brasil, coincidindo com o início da pandemia de COVID-19.
- Este cenário traz preocupações quanto aos custos para o sistema de saúde e à produtividade econômica, demandando medidas preventivas e de conscientização da população.
O que é a COVID-19 longa?
A COVID-19 longa, também conhecida como “síndrome pós-COVID”, é uma condição caracterizada por sintomas persistentes após a infecção pelo SARS-CoV-2, mesmo em casos assintomáticos ou leves3. Esta síndrome ganhou status de doença em outubro de 2021, com relatos de sintomas duradouros surgindo cerca de seis meses após o início da pandemia3.
Sintomas e prevalência da COVID-19 longa
Cerca de 200 sintomas estão relacionados à COVID-19 longa, afetando pelo menos dez órgãos e sistemas do corpo3. Os sintomas mais comuns incluem fadiga, problemas de memória, dispneia, distúrbios do sono e dores articulares3. Estudos indicam que a condição pode durar de 3 meses a 12 meses, sendo mais comum a persistência por até 3 meses3.
Aproximadamente 10% a 20% das pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2 desenvolvem sintomas mais persistentes que se enquadram na definição de COVID-19 longa3. Mulheres, pessoas de meia-idade (entre 45 e 70 anos) e aqueles que tiveram sintomas mais intensos de COVID-19 na primeira semana são mais vulneráveis a desenvolver essa condição3.
Impacto da COVID-19 longa na saúde a longo prazo
As sequelas da COVID-19 longa podem ter um impacto significativo na saúde a longo prazo, inclusive no sistema cardiovascular3. Não há um teste único para diagnosticar a COVID-19 longa; o diagnóstico é clínico e baseado nos relatos dos pacientes, excluindo outras condições que poderiam causar os sintomas3.
“Cerca de 200 sintomas estão relacionados à síndrome pós-COVID que afetam pelo menos dez órgãos e sistemas do corpo.”3
A COVID-19 longa representa um desafio significativo para a saúde pública, com a necessidade de pesquisas médicas e terapias inovadoras para compreender e tratar essa condição. A conscientização sobre os sintomas e a procura por atendimento médico são fundamentais para a prevenção e o manejo adequado desta síndrome.
COVID-19 longa e doenças cardiovasculares
A pandemia de coronavírus não apenas trouxe desafios imediatos para a saúde pública, mas também revelou impactos surpreendentes na saúde cardiovascular em longo prazo. Estudos demonstram que a COVID-19 longa está associada a um maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, trombose venosa profunda e pericardite4. Esse aumento do risco ocorre mesmo em indivíduos previamente saudáveis, indicando que a infecção pelo SARS-CoV-2 pode ter impactos significativos na saúde cardiovascular a longo prazo.
Esse fenômeno pode ser explicado por diversos fatores de risco relacionados à COVID-19, como inflamação sistêmica, disfunção endotelial, distúrbios de coagulação e estresse cardiovascular causado pela infecção5. Além disso, a própria COVID-19 longa pode levar a complicações cardíacas, como miocardite e síndromes takotsubo, que podem prejudicar a função cardíaca a longo prazo5.
É fundamental que profissionais de saúde estejam atentos a esses riscos e adotem medidas de prevenção de doenças cardiovasculares, como incentivo a hábitos saudáveis, acompanhamento regular e terapias inovadoras para pacientes que desenvolveram complicações após a infecção pela COVID-195. Somente com uma abordagem integrada de saúde pública e pesquisas médicas avançadas será possível minimizar os impactos a longo prazo da pandemia na saúde cardiovascular da população.
“A COVID-19 longa pode levar a complicações cardíacas que prejudicam a função cardíaca a longo prazo.”
É crucial que campanhas de conscientização sobre a importância do acompanhamento médico regular e da adoção de um estilo de vida saudável sejam impulsionadas, a fim de prevenir doenças cardiovasculares e minimizar os impactos a longo prazo da pandemia de coronavírus na saúde da população.
Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (POTS)
A Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (POTS) é uma condição de saúde relacionada à COVID-19 longa que vem preocupando os especialistas. Essa síndrome pode causar uma ampla gama de sintomas, como sensação de cabeça vazia, confusão mental, fadiga, dores de cabeça, visão borrada, palpitações, náuseas e hipotensão postural6.
Sintomas e causas da POTS
A POTS se caracteriza por um aumento excessivo da frequência cardíaca quando a pessoa fica em pé, o que pode levar a esses sintomas desconfortáveis. Essa condição pode ser desencadeada por infecções virais, como a COVID-19, que podem afetar o sistema nervoso autônomo e causar disfunção cardiovascular6.
Diagnóstico e tratamento da POTS
O diagnóstico da POTS pode ser desafiador, pois muitos dos seus sintomas se sobrepõem a outras condições. No entanto, exames como a medição da frequência cardíaca em repouso e em pé podem ajudar a confirmar o diagnóstico. O tratamento envolve cuidados com a hidratação, exercícios físicos e, em alguns casos, o uso de medicamentos para controlar os sintomas6.
É importante que os profissionais de saúde estejam atentos à possibilidade da POTS em pacientes com COVID-19 longa, a fim de fornecer um atendimento adequado e evitar complicações adicionais. Investir em pesquisas médicas e programas de conscientização sobre a saúde também são fundamentais para enfrentar esse desafio emergente da pandemia6.
Aumento do risco cardiovascular após a COVID-19
A pandemia de COVID-19 deixou um rastro devastador, não apenas pelas inúmeras vidas perdidas, mas também pelas consequências de longo prazo na saúde dos sobreviventes7. Estudos recentes revelam que pessoas que tiveram COVID-19 sintomática apresentam maior risco de desenvolver eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, trombose venosa profunda e pericardite, dentro de um ano após a infecção8. Esse aumento do risco cardiovascular é independente de o indivíduo ter ou não doenças prévias, indicando que a própria infecção pelo SARS-CoV-2 pode levar a complicações cardiovasculares a longo prazo.
Eventos cardiovasculares relacionados à COVID-19 longa
As sequelas respiratórias da COVID-19 são marcantes, incluindo redução do volume e capacidade pulmonar, dificuldades de exercícios, fadiga e dispneia, afetando também outros sistemas como o cardiovascular com lesão cardíaca aguda, miocardite, inflamação vascular e arritmias cardíacas7. Além disso, o SARS-CoV-2 causou infecção multissistêmica em tecidos vitais como o cardiológico, muscular, neurológico e psicológico, deixando marcas duradouras na saúde dos sobreviventes7.
É fundamental que a população esteja ciente desses riscos cardiovasculares a longo prazo e busque acompanhamento médico regular, especialmente para aqueles que tiveram a forma grave da doença8. Afinal, o controle do colesterol elevado e a adoção de hábitos saudáveis podem reduzir até 80% dessas mortes cardiovasculares8.
Tipo de doença cardiovascular | Número de mortes |
---|---|
AVC | 76.148 |
Infarto | 73.035 |
Doenças cardiovasculares inespecíficas | 79.506 |
É evidente que a pandemia de COVID-19 teve um impacto devastador na saúde cardiovascular da população brasileira8. Além disso8, a faixa etária entre 70 e 79 anos é a mais afetada pelas mortes por doenças do coração, com um aumento de 6,8% nas mortes em comparação com o mesmo período de 2020 e de 12,5% em relação a 2019.
“O controle do colesterol elevado e hábitos saudáveis podem reduzir até 80% dessas mortes cardiovasculares.”
É crucial que as autoridades de saúde pública e a comunidade médica atuem de forma coordenada para implementar medidas preventivas e terapias inovadoras, a fim de mitigar os efeitos deletérios da COVID-19 na saúde cardiovascular da população8. Somente assim poderemos minimizar o impacto surpreendente na saúde!8
Impacto econômico da COVID-19 longa
A COVID-19 longa, com seus sintomas prolongados e complicações, pode ter um impacto significativo na produtividade econômica. Estima-se que uma em cada 20 pessoas afetadas pela COVID-19 enfrenta a doença prolongada ou de longa duração, com sintomas que incluem falta de ar, fadiga prolongada e dor de cabeça, entre outros9. Esses problemas de saúde podem afetar a capacidade cognitiva e o desempenho dos colaboradores, diminuindo sua produtividade no local de trabalho.
Além disso, as condições cardiovasculares relacionadas à COVID-19 longa, como o aumento do risco de doenças cardíacas, podem levar a maiores taxas de absenteísmo e licenças médicas, impactando diretamente os custos operacionais das empresas9. Esse cenário deve incentivar investimentos em soluções de bem-estar, reabilitação cognitiva e programas de promoção da saúde no ambiente corporativo, visando minimizar os efeitos da COVID-19 longa na produtividade econômica.
Produtividade Econômica Afetada pela COVID-19 Longa
Estudos estão sendo conduzidos para compreender melhor os pacientes que podem ser afetados pela COVID-19 prolongada, bem como a duração do impacto do vírus e seu possível impacto epigenético, sendo uma preocupação identificar se esses efeitos serão transmitidos de geração em geração9. Essa é uma questão crucial, pois o custo humano e econômico da COVID-19 longa pode ser devastador, demandando ações para mitigar seus efeitos negativos.
Indicador | Dados |
---|---|
Mortes pela COVID-19 no Brasil | 698 mil mortes10 |
Infecções pelo Sars-CoV-2 no Brasil | 37 milhões de infecções10 |
População vacinada com ao menos uma dose | 80%10 |
População vacinada com dose de reforço | 50,52%10 |
Excesso de mortalidade no Brasil durante a pandemia | 1.142.299 mortes10 |
Esses dados evidenciam a escala e o impacto da pandemia de COVID-19 no Brasil, com um enorme custo humano e potencial para afetar a saúde e a produtividade da população a longo prazo10. O desafio será implementar medidas eficazes para mitigar os efeitos da COVID-19 longa e promover a recuperação econômica do país.
“A COVID-19 longa pode ter um impacto devastador na produtividade econômica das empresas, com problemas de saúde afetando o desempenho e a assiduidade dos colaboradores. É fundamental investir em soluções de bem-estar e programas de promoção da saúde para minimizar esses efeitos.”
Consequências para os planos de saúde
A pandemia de coronavírus trouxe desafios sem precedentes para os planos de saúde, que agora enfrentam o aumento dos custos relacionados às doenças cardiovasculares decorrentes da COVID-19 longa11. Espera-se que os gastos com internações, reabilitação e tratamento dessas complicações cardíacas cresçam substancialmente nos próximos anos.
Para mitigar esses riscos, os planos de saúde precisarão investir em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças, utilizando tecnologias digitais para identificar e engajar os pacientes de maior risco em cuidados preventivos11. Dessa forma, poderão atuar de maneira proativa na redução dos fatores de risco e na prevenção de doenças.
Aumento dos custos com doenças cardiovasculares
Os quadros de COVID-19 destacaram a importância do acompanhamento médico contínuo, mesmo após a cura, devido às sequelas que o vírus pode deixar no sistema nervoso e cardiovascular dos pacientes11. Esse cenário impactará diretamente os custos das operadoras de saúde, que terão de arcar com os tratamentos e internações relacionados a essas complicações cardíacas.
Investimentos em programas preventivos
Para mitigar esses riscos, os planos de saúde poderão investir em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças, utilizando tecnologias digitais para identificar e engajar os pacientes de maior risco em cuidados preventivos11. Dessa forma, poderão atuar de maneira proativa na redução dos fatores de risco e na prevenção de doenças, minimizando os impactos futuros das complicações cardiovasculares relacionadas à COVID-19 longa.
“A assistência primária, que abrange ações de promoção, prevenção, diagnóstico e tratamento, visa melhorar a assistência à saúde da população e é influenciada pelas práticas do Sistema Único de Saúde (SUS).”11
Investir em programas preventivos e terapias inovadoras será fundamental para os planos de saúde enfrentarem os desafios impostos pela COVID-19 longa e suas consequências para a saúde pública11. Com pesquisas médicas e conscientização sobre a saúde, poderão atuar de forma proativa na prevenção de doenças e na melhoria da qualidade de vida dos seus beneficiários11.
Conscientização e procura por atendimento médico
Durante a pandemia de coronavírus, muitas pessoas têm evitado procurar atendimento médico, mesmo em casos de emergência, por medo de se contaminar12. Isso resultou em um aumento de mortes por outras doenças, como infarto do miocárdio, com 743 mortes a mais do que a média para o mesmo mês dos últimos cinco anos em São Paulo12. Além disso, houve uma redução significativa na realização de procedimentos importantes, como angioplastia primária durante infartos, que caíram 50% em março e 70% em abril, e cirurgias para diagnóstico e tratamento de câncer, com queda de 70% em hospitais públicos12.
Campanhas para conscientização sobre sintomas de emergência
As entidades de saúde pública brasileiras destacam a importância de campanhas de conscientização para incentivar a população a buscar ajuda médica imediata ao apresentar sintomas de emergência, como dor no peito. Elas também ressaltam que os hospitais e clínicas adotaram protocolos rigorosos para garantir a segurança dos pacientes durante a pandemia12. Estudos mostram que o número de atendimentos de emergência por parada cardíaca domiciliar nos EUA cresceu quatro vezes e o de mortes nessa situação aumentou oito vezes12.
É crucial que a população esteja ciente dos sintomas que requerem atenção médica imediata, principalmente aqueles relacionados a doenças cardiovasculares, para evitar complicações graves e mortes evitáveis12. Campanhas de conscientização e informação sobre a importância de buscar assistência médica adequada, mesmo durante a pandemia, podem salvar vidas e contribuir para a prevenção de doenças12.
“É crucial que a população esteja ciente dos sintomas que requerem atenção médica imediata, principalmente aqueles relacionados a doenças cardiovasculares, para evitar complicações graves e mortes evitáveis.”
Medidas de segurança em hospitais e clínicas
Durante a pandemia de coronavírus, os hospitais e clínicas brasileiros implementaram diversas medidas para garantir a segurança dos pacientes e profissionais de saúde13. O Brasil registrava 5.717 casos acumulados de COVID-19 e 201 óbitos em março de 2020, e esses números aumentaram significativamente ao longo do tempo, chegando em maio de 2021 a 15.732.836 casos e 439.050 óbitos13.
Para criar ambientes protegidos e preparados para atender a população de forma segura, as instituições de saúde adotaram ações como a separação das equipes médicas e de enfermagem que atendem casos de COVID-19 das que atendem outras demandas13, controle rigoroso de fluxo e limitação de aglomerações, além da realização de testes para detecção do coronavírus antes de procedimentos cirúrgicos.
O SUS emprega diretamente mais de 3,5 milhões de profissionais da saúde, distribuídos em diversas especialidades como médicos, enfermeiros, farmacêuticos e fisioterapeutas13. Antes da pandemia, o Brasil já possuía um contingente expressivo de profissionais de saúde, como 611.133 enfermeiros, 561.432 médicos, 336.358 cirurgiões-dentistas, 234.301 farmacêuticos, 206.170 fisioterapeutas, 393.497 psicólogos, 161.952 nutricionistas, e aproximadamente 200 mil assistentes sociais13.
Pesquisas com profissionais de enfermagem que contraíram a COVID-19 mostraram que a incerteza vivenciada por esses profissionais impactou seu estado cognitivo e adaptação à doença14. Essas medidas de segurança visam proteger tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde durante este período desafiador.
O Brasil conta com 329.854 estabelecimentos de saúde, com 447.510 leitos, dos quais 34.318 são dedicados à unidade de terapia intensiva (UTI) para pacientes em estado crítico13. Além dos profissionais de nível superior, o país conta com mais de 2 milhões de trabalhadores de nível técnico, auxiliar e de apoio, como 1.867.433 auxiliares e técnicos de enfermagem, 179.754 de saúde bucal, 29.000 de laboratório, 20.467 de nutrição, 84.686 de radiologia, entre outros13.
Essas medidas de segurança implementadas nos hospitais e clínicas do país visam criar ambientes protegidos e preparados para atender a população de forma segura, mesmo durante o período de pandemia13.
Dados extraídos de: [Link 1]14Dados extraídos de: [Link 2]
Infarto e COVID-19: O Impacto Surpreendente na Saúde!
A pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na saúde cardiovascular da população, com estudos mostrando um aumento do risco de eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio, mesmo em indivíduos previamente saudáveis12. Além disso, a “COVID-19 longa” está associada a condições como a Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (POTS), que podem reduzir a qualidade de vida dos pacientes15.
Esse cenário traz preocupações quanto aos custos para o sistema de saúde e à produtividade econômica, demandando medidas preventivas e de conscientização da população sobre a importância de buscar atendimento médico imediato em casos de emergência12.
De acordo com um estudo da Universidade de Warwick, a apneia do sono, uma condição médica comum, pode estar relacionada a um maior risco de complicações graves pela COVID-1915. Pacientes com apneia do sono e diabetes, por exemplo, apresentaram um risco 2,8 vezes maior de morrer após o sétimo dia de internação por COVID-1915.
Indicador | Variação | Período |
---|---|---|
Mortes registradas em São Paulo | Aumento significativo | Março de 2020 |
Realização de angioplastia primária | Diminuição de 50% em março e 70% em abril | Comparado a 2019 |
Operações de diagnóstico de câncer | Redução de 70% | Março e abril de 2020 |
Atendimentos em hospitais públicos para câncer de mama | Diminuição de 75% | Março e abril de 2020 |
Internações hospitalares | Queda de 18,1% | Primeiro quadrimestre de 2020 |
Esses dados evidenciam o impacto surpreendente da COVID-19 na saúde pública, com reduções significativas na realização de procedimentos médicos essenciais, como diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares e câncer12. Isso reforça a importância de medidas preventivas, terapias inovadoras e pesquisas médicas para mitigar os efeitos da pandemia na saúde cardiovascular e conscientização sobre a saúde da população.
Em resumo, a COVID-19 teve um impacto surpreendente na saúde, especialmente em relação às doenças cardiovasculares. Essa situação exige uma ação coordenada da saúde pública para implementar estratégias de prevenção de doenças e conscientização sobre a saúde, bem como investimentos em terapias inovadoras e pesquisas médicas que possam mitigar os efeitos da pandemia a longo prazo.
“A pandemia de COVID-19 trouxe à tona a vulnerabilidade de nosso sistema de saúde e a necessidade de investirmos em medidas preventivas e de conscientização da população.”
Conclusão
A pandemia de COVID-19 trouxe à tona um impacto surpreendente na saúde cardiovascular da população, com estudos mostrando um aumento do risco de eventos cardiovasculares, mesmo em indivíduos previamente saudáveis16. Além disso, as sequelas da “COVID-19 longa”, como a Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (POTS), trazem preocupações quanto aos custos futuros para o sistema de saúde e a produtividade econômica17.
Nesse cenário, é fundamental que haja investimentos em programas preventivos, campanhas de conscientização e medidas de segurança nos serviços de saúde, a fim de minimizar os impactos da pandemia e garantir o atendimento adequado da população18. É essencial que a sociedade se una em torno da promoção da saúde pública e do desenvolvimento de terapias inovadoras para enfrentar os desafios impostos pela pandemia de coronavírus.
Somente com uma abordagem abrangente, envolvendo a implementação de políticas de prevenção de doenças e pesquisas médicas avançadas, será possível minimizar os impactos a longo prazo da COVID-19 nas doenças cardiovasculares e promover uma maior conscientização sobre a saúde em toda a população.
FAQ
O que é a COVID-19 longa?
Quais são os sintomas mais comuns da COVID-19 longa?
Quais são os impactos da COVID-19 longa na saúde a longo prazo?
O que é a Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (POTS)?
Como é feito o diagnóstico e o tratamento da POTS?
Qual é o aumento do risco cardiovascular após a COVID-19?
Quais são os impactos econômicos da COVID-19 longa?
Quais são as consequências da COVID-19 longa para os planos de saúde?
O que as entidades de saúde brasileiras recomendam em relação à procura por atendimento médico durante a pandemia?
Quais são as medidas de segurança adotadas pelos hospitais e clínicas durante a pandemia?
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Fatores de Risco do Infarto: Proteja Seu Coração Agora!
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![Fatores de risco de infarto](https://prosperidadeesaude.com.br/wp-content/uploads/2024/10/Fatores-de-risco-de-infarto.jpg)
O Infarto Agudo do Miocárdio é a maior causa de mortes no país1. Estima-se que, no Brasil, ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto e que a cada 5 a 7 casos, ocorra um óbito2. Cerca de 100 mil pessoas sofrem infarto por ano somente no Brasil2. Para diminuir o risco de morte, o atendimento de urgência e emergência, nos primeiros minutos, é fundamental para salvar uma vida.
Infelizmente, os casos de infarto vêm aumentando, especialmente entre os mais jovens1. Desde 2013, os casos de infarto entre adultos com até 30 anos tiveram um aumento de 13% no Brasil1. Além disso, um levantamento feito pelo Colégio Americano de Cardiologia em 2019 revela que, entre os americanos mais jovens (abaixo de 40 anos), a incidência de infartos vem crescendo 2% ao ano1.
Diante deste cenário preocupante, é crucial entender os principais fatores de risco para o infarto e adotar medidas preventivas para proteger o seu coração. Somente com ações efetivas, será possível reduzir o impacto desta doença tão devastadora.
Principais Pontos de Atenção
- O infarto é a maior causa de mortes no Brasil, com cerca de 100 mil casos por ano.
- Os casos de infarto vêm aumentando entre os mais jovens, com crescimento de 13% desde 2013.
- Fatores de risco como estilo de vida sedentário, alimentação desequilibrada e tabagismo contribuem para o aumento dos infartos.
- A prática regular de exercícios físicos e a adoção de hábitos saudáveis são essenciais para prevenir o infarto.
- Identificar e controlar os fatores de risco é a chave para proteger o coração e evitar a ocorrência de infartos.
O Que é um Infarto Agudo do Miocárdio?
O infarto agudo do miocárdio, comumente conhecido como ataque cardíaco, é uma condição grave em que células do músculo cardíaco morrem devido à interrupção súbita e intensa do fluxo sanguíneo3. Esse evento é geralmente causado pela formação de coágulos que obstruem as artérias coronárias, as responsáveis por levar oxigênio e nutrientes ao coração4.
Sintomas de um Infarto
Os principais sintomas do infarto incluem dor ou desconforto intenso no peito, que pode se irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, braço direito4. Além disso, a pessoa pode apresentar sensação de peso ou aperto no tórax, suor frio, palidez, falta de ar e vertigem4. É importante estar atento, pois em idosos e diabéticos, os sintomas podem ser diferentes, como falta de ar ou dor abdominal3.
Entendendo o Processo do Infarto
O infarto acontece quando um coágulo sanguíneo bloqueia uma das artérias coronárias, interrompendo o fluxo de sangue para uma parte do músculo cardíaco4. Isso causa a morte de células cardíacas naquela região, um processo conhecido como necrose4. Em casos raros, o infarto pode ocorrer por contração da artéria ou pelo desprendimento de um coágulo originado dentro do coração4.
É crucial a identificação rápida dos sintomas de infarto, pois isso pode salvar vidas4. Quanto mais cedo o paciente receber o tratamento adequado, melhores serão as chances de sobrevivência e recuperação4.
Fatores de Risco do Infarto: Proteja Seu Coração Agora!
A idade é um fator de risco para o infarto agudo do miocárdio, sendo que quanto mais velha a pessoa, maior a possibilidade de ter um infarto5. As mulheres na menopausa também estão mais sujeitas a sofrer infartos5. Além disso, a presença de fatores de risco como pressão alta, diabetes, obesidade, colesterol elevado, sedentarismo e tabagismo aumentam significativamente as chances de ter um infarto5.
No Brasil, estima-se anualmente entre 300 mil e 400 mil casos de ataque cardíaco, sendo uma das principais causas de mortes no país. A cada cinco a sete casos, um óbito ocorre, destacando a urgência do atendimento médico rápido para aumentar as chances de sobrevivência6. A Organização Mundial da Saúde relatou que, em 2008, cerca de 7,3 milhões de mortes estavam ligadas à doença coronariana, sendo o infarto a principal causa de óbitos juntamente com o acidente vascular cerebral (AVC), com projeções indicando que até 2030 quase 23,6 milhões de pessoas podem falecer anualmente devido a doenças cardiovasculares6.
Apenas nos primeiros 17 dias de fevereiro, o número de óbitos por doenças cardiovasculares no Brasil ultrapassou a casa dos 18 mil, totalizando mais de 1.100 mortes por dia, cerca de 46 por hora, o equivalente a uma a cada 90 segundos7. Estima-se 400 mil óbitos por doenças cardiovasculares em 2023, de acordo com o Cardiômetro da Sociedade Brasileira de Cardiologia7.
Portanto, é fundamental estar atento aos principais fatores de risco para o infarto e adotar medidas preventivas, como uma alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos, controle do estresse e acompanhamento médico regular. Proteja seu coração agora e evite complicações futuras.
A Importância de Agir Rapidamente em Caso de Infarto
Quando se trata de um infarto agudo do miocárdio, a rapidez no atendimento é crucial. O8 Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, criou a Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio, uma série de medidas desenvolvidas para melhorar a qualidade e a agilidade do8 atendimento em situações emergenciais. Essa iniciativa visa garantir que o paciente receba o8 tratamento adequado o mais rápido possível, aumentando suas chances de recuperação.
A Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio
O processo da Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio é simples e eficiente. Quando uma pessoa suspeita de estar tendo um infarto, ela ou alguém próximo entra em contato com o8 SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) pelo 192. Os profissionais da equipe de emergência chegam ao local, fazem o diagnóstico e8 iniciam o pré-atendimento ainda na ambulância. Em seguida, eles comunicam o8 hospital de emergência, onde o paciente é atendido imediatamente por uma equipe preparada.
Essa8 agilidade no atendimento é fundamental, pois8 até seis horas após a ocorrência de um infarto, é possível alcançar uma recuperação razoável do músculo cardíaco. No entanto8, após aproximadamente 12 horas do infarto, a recuperação é mais limitada, e8 passadas as 12 horas, a probabilidade de recuperação significativa do músculo cardíaco é bem menor.
Além disso, é importante ressaltar que8 as medicações sublinguais ou inalatórias que dilatam as artérias do coração devem ser utilizadas somente com prescrição médica8. A automedicação pode causar a perda de tempo essencial para o diagnóstico e tratamento adequado de um infarto ou de outras doenças graves.
Em resumo8, diminuir o tempo de intervenção médica durante um infarto contribui para reduzir o dano causado e as possíveis sequelas no músculo cardíaco8. O correto diagnóstico de um infarto requer a avaliação de sintomas, alterações no eletrocardiograma e exames de sangue para analisar enzimas liberadas durante o infarto na circulação sanguínea.
Fatores de Risco Incontroláveis e Controláveis
Existem fatores de risco que não podemos influenciar, como a idade e o sexo. Quanto mais idosa a pessoa, maior a possibilidade de ter um infarto9. As mulheres que entram na menopausa também estão mais sujeitas a este risco9.
Por outro lado, existem fatores de risco que podem ser controlados com hábitos de vida mais saudáveis. Entre eles estão a hipertensão arterial, o diabetes, a obesidade, o colesterol elevado, o sedentarismo e o tabagismo9. Esses fatores são conhecidos como “modificáveis” e sua prevenção e tratamento são fundamentais para reduzir o risco de infarto9.
- O tabagismo é um dos principais fatores de risco modificáveis, aumentando significativamente o risco de doenças cardiovasculares910.
- O colesterol elevado também é um grande vilão, mas sua redução por meio de medicamentos pode diminuir muito o risco de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e morte9.
- A hipertensão arterial não controlada é outro importante fator de risco para infarto e AVC910.
- Pessoas com diabetes têm um risco aumentado de desenvolver aterosclerose, com duas a seis vezes mais chances do que aqueles sem diabetes, especialmente as mulheres9.
- O sedentarismo também é um fator de risco modificável, pois cerca de 80% dos adolescentes e um em cada quatro adultos não realizam a quantidade mínima de exercícios necessária11.
- A obesidade é outro fator de risco que pode ser controlado com hábitos alimentares mais saudáveis e atividade física regular9.
Portanto, é essencial identificar e controlar os fatores de risco modificáveis por meio da adoção de um estilo de vida mais saudável, incluindo uma alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos, manutenção de um peso saudável e abandono do tabagismo. Essas mudanças podem fazer uma grande diferença na prevenção de doenças cardiovasculares9
Tratamento Moderno para o Infarto Agudo do Miocárdio
O tratamento mais eficaz para o infarto agudo do miocárdio é o restabelecimento rápido da circulação na artéria coronária atingida. Se a pessoa é atendida nos primeiros 90 minutos e tratada por uma técnica de desbloqueio da artéria com implante de um stent, as chances de recuperação são muito grandes12. O HCor, centro de referência em cardiologia, está totalmente preparado para fazer esses tratamentos modernos e recentes, com uma equipe capacitada e experiente.
O Tratamento do Infarto no HCor
No HCor, o tratamento do infarto agudo do miocárdio é realizado com a maior rapidez e eficácia. A equipe está treinada para realizar o desbloqueio da artéria coronária obstruída, por meio de técnicas de intervenção, como a angioplastia com implante de stent12. Essa abordagem, conhecida como “tratamento de reperfusão”, é o padrão-ouro no tratamento do infarto, pois restabelece o fluxo sanguíneo e minimiza os danos ao coração.
O HCor também se destaca no uso da fibrinólise pré-hospitalar, uma medicação que pode desobstruir a artéria rapidamente, aumentando as chances de sobrevivência e recuperação sem sequelas13. Essa técnica, combinada com o transporte rápido do paciente para centros especializados, como o próprio HCor, faz toda a diferença no tratamento do infarto agudo do miocárdio.
“O tratamento do infarto no HCor é referência no Brasil, com equipe altamente capacitada e técnicas de vanguarda para restaurar a circulação sanguínea e minimizar os danos ao coração.”
Prevenção é a Chave para Evitar o Infarto
A prevenção é a melhor estratégia para evitar o infarto e outras doenças cardiovasculares. O conhecimento sobre os fatores de risco e sinais de alerta é essencial para a prevenção do infarto14. Alguns pacientes podem ter infartos “silenciosos”, sem manifestar todos os sintomas típicos14. Portanto, a prontidão para acionar o Samu ao se deparar com um infarto é crucial para salvar vidas14.
Hábitos Saudáveis Protegem o Coração
Adotar um estilo de vida saudável, incluindo exercícios regulares e uma dieta equilibrada, é fundamental na prevenção de infartos14. Cerca de 30% da população é afetada por doenças cardíacas, segundo dados do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), o que destaca a relevância dos riscos associados a essas doenças15. Aproximadamente 15% dos casos de infarto podem ser causados por situações de estresse repentino e intenso, reforçando a importância de controlar o estresse na prevenção de problemas cardíacos15.
- A prática de atividade física regular, como caminhadas, dança, pular corda, ciclismo e natação, fortalece o coração e melhora a resistência cardiovascular16.
- Uma alimentação saudável, com baixo teor de gorduras e açúcares, além da redução do consumo de álcool e tabaco, também são essenciais para a prevenção de problemas cardíacos16.
- Consultas médicas regulares e exames de rotina desempenham um papel importante na prevenção de doenças cardiovasculares14.
Pequenas mudanças nos hábitos diários podem ter um impacto significativo na saúde do coração14. A prevenção do infarto é uma responsabilidade compartilhada entre indivíduos e comunidades, visando reduzir o risco dessa condição cardíaca séria14.
“A adoção de um estilo de vida saudável é fundamental para a prevenção de doenças cardiovasculares e, consequentemente, do infarto.”
O Impacto das Doenças Cardiovasculares no Brasil
As doenças cardiovasculares representam um desafio significativo no Brasil. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que 85% das 18 milhões de mortes por doenças cardiovasculares no mundo são consequências de infartos do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC)17. No país, o Cardiômetro da Sociedade Brasileira de Cardiologia registrou mais de 319 mil mortes por doenças cardiovasculares apenas no início de 2020 até novembro17.
O infarto do miocárdio, em particular, é uma das doenças do coração mais conhecidas e fatais, ocorrendo quando o fluxo de sangue no músculo cardíaco é interrompido por um período prolongado17. Segundo a OMS, aproximadamente 300 mil indivíduos por ano sofrem Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) no Brasil, com uma taxa de mortalidade de 30%18. Estima-se que até 2040, esse número pode aumentar em até 250%, representando um sério desafio para o sistema de saúde do país18.
No entanto, estudos mostram que grande parte dessas mortes por doenças cardiovasculares pode ser evitada. De acordo com a OMS, 80% das mortes por doenças cardíacas no mundo poderiam ser evitadas com mudanças no estilo de vida, como a prática regular de atividades físicas, a adoção de uma dieta saudável e o controle do estresse18. Países como Coreia do Sul, França e Japão já demonstram os menores índices de mortalidade por doenças do coração, evidenciando o impacto positivo dessas medidas preventivas18.
Portanto, a conscientização e a adoção de hábitos saudáveis são fundamentais para reduzir o impacto das doenças cardiovasculares no Brasil. Ao controlar fatores de risco como o colesterol elevado, a pressão alta, o tabagismo, a obesidade e o alcoolismo, é possível diminuir significativamente o risco de eventos cardiovasculares e salvar milhares de vidas17.
Usar o Coração para Vencer as Doenças Cardiovasculares
As doenças cardiovasculares (DCV) são a causa número um de mortes no mundo, resultando em mais de 20,5 milhões de óbitos anualmente, com a maioria ocorrendo em países de baixa e média renda19. Em tempos de COVID-19, os pacientes com DCV enfrentam uma dupla ameaça, pois correm mais risco de desenvolver formas graves da doença, mas também por medo de buscar cuidados contínuos para o coração19.
Neste Dia Mundial do Coração 2020, a campanha da World Heart Federation pede ao mundo para “usar o coração” para fazer escolhas melhores, estar atento ao seu coração, agradecer aos profissionais de saúde e ajudar a tornar este dia mais impactante do que nunca19.
No Brasil, as DCV são a principal causa de morte, causando aproximadamente 1.100 óbitos por dia e mais de 400.000 mortes por ano19. Cerca de 80% das mortes prematuras por DCV são evitáveis19. Além disso, 5 em cada 10 brasileiros têm pelo menos um fator de risco para doenças cardiovasculares19.
Fatores como tabagismo, obesidade, consumo excessivo de álcool, colesterol alto, diabetes e hipertensão arterial aumentam significativamente o risco de problemas cardíacos192021. Por outro lado, hábitos saudáveis como prática regular de exercícios, alimentação equilibrada e sono adequado podem prevenir e até reverter algumas dessas condições21.
Neste Dia Mundial do Coração, é hora de todos nós “usar o coração” e nos engajarmos em ações que melhorem a saúde cardiovascular, tanto individualmente quanto em nossas comunidades. Juntos, podemos vencer as doenças cardiovasculares e construir um mundo mais saudável.
Conclusão
A prevenção e o tratamento das doenças cardiovasculares, especialmente do infarto agudo do miocárdio, são essenciais para salvar vidas e melhorar a qualidade de vida da população brasileira22. As doenças cardiovasculares representam as principais causas de mortes no Brasil, com cerca de 300 mil indivíduos por ano sofrendo infarto agudo do miocárdio, sendo que 30% desses casos evoluem para óbito22. Além disso, estima-se um aumento de até 250% nos eventos de infarto agudo do miocárdio no Brasil até 204022.
Os principais fatores de risco incluem tabagismo, sedentarismo, alimentação não saudável, colesterol alto e estresse excessivo23. Ações preventivas, como a prática regular de atividades físicas, o controle do colesterol elevado e a adoção de uma alimentação saudável, podem reduzir em até 80% os óbitos relacionados a doenças do coração22. Hábitos como 30 minutos de caminhada, pelo menos três vezes por semana, são benéficos para o coração22.
O tratamento moderno do infarto agudo do miocárdio, com a desobstrução da artéria coronária e o implante de stent, pode salvar vidas22. Portanto, é fundamental agir rapidamente em caso de suspeita de infarto, seguindo a linha de cuidado adequada22. Adotando estilos de vida saudáveis e realizando o acompanhamento médico regular, é possível prevenir o infarto e outras doenças cardiovasculares222324.
FAQ
O que é um Infarto Agudo do Miocárdio?
Quais são os sintomas de um infarto?
Quais são os principais fatores de risco para o infarto?
Por que é importante agir rapidamente em caso de infarto?
Quais são os fatores de risco que não podemos influenciar?
Qual é o tratamento mais comum para o infarto?
Como prevenir o infarto?
Qual o impacto das doenças cardiovasculares no Brasil?
Como a pandemia de COVID-19 afeta os pacientes com doenças cardiovasculares?
Reconheça os Sinais de Infarto: O Que Você Precisa Saber!”
Aprenda a identificar os sinais de infarto e saiba como agir. Reconheça os Sinais de Infarto: O Que Você Precisa Saber! Informações vitais para sua saúde e bem-estar.
![infarto](https://prosperidadeesaude.com.br/wp-content/uploads/2024/10/infarto.jpg)
Doenças cardiovasculares são a maior causa de óbito no mundo todo1, mas nem todos os ataques cardíacos começam com uma dor súbita no peito. Os sintomas podem ser mais leves e menos óbvios, como problemas digestivos, fazendo com que as pessoas demorem a pedir ajuda médica1. Reconhecer os sinais de infarto cardíaco pode salvar vidas.
Os principais sinais de infarto incluem pressão no peito, dor ou desconforto em membros superiores, falta de ar, tontura, suor, indigestão ou náusea2. Além disso, fatores como diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo, colesterol alto, histórico familiar de infartos e idade avançada contribuem significativamente para o aumento das chances de infarto1.
É importante estar atento a esses sintomas, pois o paciente geralmente apresenta sinais de infarto entre uma e até duas semanas antes do incidente1. Mulheres e homens podem apresentar sintomas diferentes de infarto, e as mulheres possuem o coração ligeiramente menor que o dos homens, sendo mais propensas a bloqueios nas artérias devido a artérias coronárias mais finas1.
Principais Aprendizados
- Doenças cardiovasculares são a principal causa de óbito no mundo
- Sintomas de infarto podem ser leves e não óbvios, incluindo problemas digestivos
- Fatores de risco como diabetes, hipertensão e colesterol elevado aumentam as chances de infarto
- Mulheres e homens apresentam sintomas diferentes de infarto
- Consultar um cardiologista e realizar check-ups regularmente é essencial para prevenir problemas cardíacos
Sintomas de Infarto
O infarto é uma emergência médica que requer atenção imediata. Compreender os sintomas comuns pode ajudar a reconhecer os sinais e agir rapidamente. A dor no peito em aperto, queimação ou peso é um dos principais sintomas de infarto3. Além disso, mulheres tendem a apresentar sintomas diferentes dos homens, como dor em pontada, fraqueza, cansaço e indigestão3.
Dor ou Pressão no Peito
A dor de infarto geralmente dura mais de 20 minutos e não melhora com repouso3. É recomendado buscar atendimento emergencial em caso de dor intensa entre a boca e o umbigo, associada a suor frio, falta de ar ou mal-estar3.
Dor ou Desconforto em Membros Superiores
Algumas pessoas podem sentir dor ou desconforto nos braços, costas, pescoço ou mandíbula durante um infarto.
Falta de Ar
A falta de ar pode vir acompanhada ou não de dor no peito, sendo um sintoma importante a se observar.
Outros Sintomas: Tontura, Suor, Indigestão ou Náusea
Outros sintomas comuns incluem tontura, suor, indigestão ou náusea. Jovens têm maior probabilidade de ter um infarto fulminante, que pode levar à morte subitamente3. Por outro lado, idosos estão mais propensos a ter um infarto silencioso, com poucos sintomas perceptíveis3.
É importante estar atento a esses sinais e não hesitar em buscar atendimento médico imediato, pois a rapidez no socorro pode salvar vidas. Fazer massagem cardíaca antes da chegada da ambulância pode aumentar as chances de sobrevivência em casos de infarto com desmaios3.
Reconheça os Sinais de Infarto: O Que Você Precisa Saber!
Reconhecer os sinais de um infarto cardíaco pode ser a diferença entre a vida e a morte. Cerca de 14 milhões de brasileiros têm alguma doença no coração4, e aproximadamente 400 mil brasileiros morrem por ano devido a doenças cardíacas, o que equivale a 30% de todas as mortes no país4. Portanto, é crucial estarmos atentos aos principais sintomas de infarto para agir rapidamente e buscar ajuda médica imediata.
Os principais sinais de alerta de um infarto incluem: dor ou pressão no peito, dor ou desconforto em membros superiores, falta de ar, tontura, suor, indigestão ou náusea5. Esses sintomas podem variar de intensidade e duração, e é importante não ignorá-los, pois podem indicar um problema sério no coração.
Um cigarro pode conter mais de 4.700 substâncias químicas prejudiciais ao organismo, contribuindo para a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos4. Portanto, evitar o tabagismo é essencial para a saúde do coração.
Além disso, a prática regular de exercícios ajuda a controlar o colesterol, a hipertensão, fortalecer o músculo cardíaco e reduzir consideravelmente o risco de infarto4. Exames como tomografia cardíaca, escore de cálcio e angiotomografia de artérias coronárias também podem quantificar as placas nas artérias coronárias, indicando o risco de infarto4.
Reconhecer os sinais de infarto e agir rapidamente pode salvar vidas. Mantenha-se atento aos sintomas e não hesite em buscar atendimento médico imediato se perceber qualquer sinal de alerta.
Primeiros Socorros em Caso de Infarto
Ao percebermos os primeiros sinais de um infarto, como dor ou pressão no peito, a ação rápida é crucial. Primeiro, é essencial acionar os serviços de emergência imediatamente. De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o número a ser acionado é o 1926.
Enquanto aguarda a chegada do socorro, algumas medidas podem ser tomadas para auxiliar a vítima. Afrouxe as roupas da pessoa e evite que ela faça esforços físicos. Não ofereça alimentos, bebidas ou calmantes, pois isso pode piorar a condição6.
Chame Socorro ou Dirija-se a um Hospital
Diante da suspeita de infarto, o mais importante é acionar rapidamente os serviços de emergência ou se dirigir imediatamente a um hospital6. Quanto antes a vítima receber atendimento médico, maiores as chances de minimizar os danos e evitar complicações graves7.
Afrouxe as Roupas e Impeça Esforços
Ao prestar os primeiros socorros, certifique-se de deixar as roupas da vítima mais confortáveis, evitando qualquer tipo de pressão ou restrição. Também é essencial impedir que a pessoa realize esforços físicos, mantendo-a em repouso até a chegada do socorro6.
Não Ofereça Alimentos, Bebidas ou Calmantes
Em caso de suspeita de infarto, não ofereça à vítima nada para comer, beber ou medicamentos calmantes. Essa medida é importante para não piorar a condição da pessoa e evitar complicações adicionais6.
Lembre-se: a rápida prestação de socorro é fundamental para reduzir os riscos de sequelas após um ataque cardíaco6. Portanto, mantenha a calma, acione os serviços de emergência e siga as orientações básicas de primeiros socorros até a chegada do atendimento médico especializado7.
Fatores de Risco de Infarto
Um infarto acontece quando parte do músculo do coração deixa de receber sangue devido a algum bloqueio. Infelizmente, diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolver essa condição grave8.
A idade avançada é um dos principais fatores de risco. Homens acima de 45 anos e mulheres acima de 55 estão mais suscetíveis a sofrer um infarto8. Outros fatores de risco incluem o tabagismo, colesterol elevado, diabetes, hipertensão arterial, obesidade, sedentarismo, estresse e depressão8.
- Idade avançada
- Tabagismo
- Colesterol elevado
- Diabetes
- Hipertensão arterial
- Obesidade
- Sedentarismo
- Estresse e depressão
9 Desde 2013, o Ministério da Saúde do Brasil reportou um aumento de 13% nos casos de infarto entre adultos com até 30 anos. Cerca de 15% desses casos em pessoas com menos de 40 anos estão relacionados a crises de estresse, que podem causar picos de pressão e colapso do músculo cardíaco9.
10 O número mensal de internações por infarto aumentou significativamente entre homens (158%) e mulheres (157%) no Brasil, no período de 2008 a 202210. Além disso, as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 30% do total de óbitos no país10.
9 Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil as doenças cardiovasculares, incluindo o infarto do miocárdio, são responsáveis por cerca de 30% das mortes no país, estimando-se um aumento de até 250% das ocorrências até 20409.
“A importância da prevenção do infarto é destacada, sendo recomendadas práticas como atividade física regular, alimentação saudável, cessação do tabagismo, momentos de descanso e lazer, atividades de bem-estar e acompanhamento médico preventivo para doenças como aterosclerose, diabetes e obesidade.”9
Portanto, é essencial estar atento aos fatores de risco de infarto e adotar medidas preventivas para manter a saúde do coração.
Infarto em Homens vs Mulheres
O infarto do miocárdio afeta homens e mulheres de maneiras distintas. Segundo relatório da Associação Americana de Cardiologia, a sobrevida depois do infarto do miocárdio é de 8,2 anos para homens e 5,5 anos para mulheres11. Além disso, a recorrência de infarto é de 17% nos homens e de 21% nas mulheres11.
As doenças do coração representam cerca de 30% das causas de morte entre as brasileiras11, ultrapassando as estatísticas de câncer de mama e de útero11. A predominância de doenças cardiovasculares é maior nas mulheres entre 15 e 49 anos11. O infarto é uma emergência que precisa de atendimento médico imediato11.
Mulheres na menopausa perdem a proteção vascular proporcionada pelos hormônios femininos, aumentando o risco de infarto11. O tabagismo associado ao uso de pílulas anticoncepcionais potencializa o risco de infarto em mulheres11.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, doenças cardiovasculares são responsáveis por quase 30% das mortes no Brasil12. Cerca de 60% das pessoas que sofrem infarto são homens12. Estudos mostram que a menopausa faz com que a doença cardiovascular surja entre sete e 10 anos mais tarde nas mulheres12. Mulheres com tabagismo e diabetes têm 50% mais chances de complicações cardiovasculares do que homens com os mesmos problemas12.
Indicador | Homens | Mulheres |
---|---|---|
Sobrevida após infarto | 8,2 anos | 5,5 anos |
Recorrência de infarto | 17% | 21% |
Causas de morte por doenças cardiovasculares | 60% | 30% |
Aumento do risco com tabagismo e diabetes | – | 50% |
As diferenças anatômicas e funcionais entre homens e mulheres impactam diretamente no perfil cardíaco e risco de infarto. É fundamental estar atento aos sinais e buscar atendimento médico imediato em caso de suspeita de infarto, independentemente do gênero.
Prevenção de Infarto
A prevenção do infarto envolve adotar um estilo de vida saudável, com atividade física regular, alimentação adequada e controle dos fatores de risco131415. Essa abordagem é essencial, pois medicamentos sozinhos não são suficientes para evitar problemas cardíacos.
Atividade Física Regular
Praticar exercícios regularmente ajuda a manter o coração saudável e prevenir doenças cardiovasculares. Atividades como caminhada, natação e exercícios aeróbicos são recomendadas para reduzir o risco de infarto15.
Alimentação Saudável
Uma dieta equilibrada, com alimentos ricos em nutrientes essenciais, como frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras saudáveis, contribui para a saúde do coração e a prevenção de infartos. Evitar alimentos processados, ricos em gorduras saturadas e açúcares também é importante131415.
Controle de Fatores de Risco
Monitorar e controlar fatores de risco, como tabagismo, colesterol elevado, diabetes, hipertensão arterial, obesidade e sedentarismo, é fundamental para prevenir o infarto131415. Adotar medidas como deixar de fumar, manter o peso saudável e praticar exercícios regularmente podem fazer uma grande diferença.
Em resumo, uma abordagem abrangente que inclui atividade física regular, alimentação saudável e controle dos fatores de risco é essencial para a prevenção do infarto. Essa combinação de estilos de vida saudáveis pode ajudar a reduzir significativamente o risco de problemas cardíacos131415.
“A prevenção é a melhor medicina quando se trata de doenças cardíacas.”
Sinais de Alerta em Mulheres
As mulheres têm características específicas quando se trata de infarto. Antes da menopausa, elas têm menos chances de infarto do que os homens da mesma idade16. Porém, atualmente, muitas mulheres adotam estilos de vida que aumentam os riscos, como fumar, beber, ter trabalhos estressantes e realizar pouca atividade física, além de usar anticoncepcionais17. Tudo isso, associado a outros fatores de risco, eleva as chances de trombose e infarto entre as mulheres.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares respondem por um terço das mortes de mulheres no mundo, totalizando 8,5 milhões de óbitos por ano, mais de 23 mil por dia16. A Sociedade Brasileira de Cardiologia menciona que cerca de 54% das mulheres morrem por doenças cardiológicas, superando as estatísticas de câncer de mama e útero, que são responsáveis por 14% das mortes femininas16.
Dados de 2020 do site Estatísticas Cardiovascular Brasil da Sociedade Brasileira de Cardiologia apontam que as doenças cardiovasculares são mais prevalentes em mulheres na faixa etária de 15 a 49 anos, levando a um aumento das mortes por doenças isquêmicas, como o infarto, em mulheres mais jovens16. O Portal da Transparência da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) mostra um aumento de 29,41% no número de mortes por infarto em mulheres de 30 a 39 anos16.
Além disso, dados da Associação Americana de Cardiologia revelam que a sobrevida após um episódio de infarto é de 8,2 anos para homens e 5,5 anos para mulheres, indicando que as mulheres sobrevivem menos tempo após o evento16. Entre as brasileiras, uma em cada cinco mulheres adultas está em risco de desenvolver doenças cardiovasculares16.
O infarto em mulheres é mais fatal do que em homens, e os sintomas das doenças cardíacas nas mulheres geralmente apresentam diferenças em relação aos sintomas nos homens16. Mulheres com mais de 50 anos, sedentárias, fumantes, com diabetes, pressão alta e obesidade têm maior risco de infarto17. O estresse frequente e o uso da pílula anticoncepcional também podem aumentar o risco de infarto em mulheres17.
Portanto, é essencial que mulheres com fatores de risco façam pelo menos uma consulta anual com um cardiologista, especialmente após a menopausa17. Aterosclerose, espasmos nas artérias coronarianas, coágulos sanguíneos e ruptura das artérias do coração são causas importantes de infarto feminino17. Os sintomas de infarto em mulheres incluem dor no peito, enjoo, cansaço excessivo, falta de ar, desconforto nos braços, pescoço ou queixo, suor frio, dor de cabeça, dor no ombro direito e na região do estômago17.
É fundamental que as mulheres fiquem atentas a esses sinais de alerta e busquem atendimento médico imediato ao apresentá-los, pois a detecção e o tratamento precoces podem salvar vidas.
Diagnosticando um Infarto
O diagnóstico precoce de um infarto é essencial para garantir um tratamento rápido e eficaz, minimizando os danos ao coração18. Além da avaliação dos sintomas, existem exames complementares que podem ajudar a identificar se uma pessoa está sofrendo um infarto.
A tomografia cardíaca, o escore de cálcio e a angiotomografia de artérias coronárias são alguns dos exames que podem mostrar se as artérias do coração apresentam placas e quantificá-las18. Quanto maior a quantidade de placas, maior o risco de infarto.
Exame | Descrição |
---|---|
Tomografia Cardíaca | Permite visualizar a estrutura e o funcionamento do coração, identificando possíveis obstruções nas artérias coronárias. |
Escore de Cálcio | Mede a quantidade de cálcio depositado nas artérias coronárias, um indicador do risco de doença cardíaca. |
Angiotomografia | Exame de imagem que avalia a anatomia das artérias coronárias, detectando a presença e a quantidade de placas de aterosclerose. |
É importante ressaltar que19, em alguns casos, o infarto pode ser silencioso, sem os sintomas característicos. Nesses casos, o diagnóstico pode ser feito apenas por meio de exames de rotina20. Portanto, a realização periódica de checkups cardiovasculares é fundamental para a detecção precoce de problemas no coração.
Diante de sinais de alerta, é imprescindível buscar atendimento médico imediato18. Quanto mais rápido o diagnóstico e o início do tratamento, melhores serão as chances de recuperação e de minimizar os danos ao coração.
Conclusão
Reconhecer os sinais de infarto e adotar medidas preventivas é crucial para salvar vidas21. A principal causa de infarto é a aterosclerose, onde placas de gordura se acumulam nas artérias coronárias, obstruindo-as21. Identificar os sintomas de um infarto, como dor ou pressão no peito, desconforto em membros superiores e falta de ar, é fundamental para obter atendimento médico imediato21.
Fatores de risco, como tabagismo, colesterol em excesso, hipertensão, obesidade, estresse, depressão e diabetes, devem ser controlados21. Os diabéticos, por exemplo, têm duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto21. Praticar exercícios físicos regularmente, manter uma alimentação saudável e parar de fumar são formas eficazes de prevenir infartos21.
No Brasil, o infarto agudo do miocárdio é a principal causa de mortes, com uma estimativa de 300.000 a 400.000 casos anuais22. É importante que a população esteja ciente dos sinais de alerta e busque atendimento médico imediato ao perceber qualquer sintoma, pois a cada cinco a sete casos de infarto, há um óbito22. Somente com o diagnóstico e tratamento adequados, é possível reduzir as taxas de mortalidade por infarto no país22.
FAQ
Quais são os principais sintomas de um infarto?
O que fazer se alguém apresentar sintomas de infarto?
Quais são os principais fatores de risco para um infarto?
Existem diferenças entre os sintomas de infarto em homens e mulheres?
Como prevenir um infarto?
Quais exames podem ajudar a diagnosticar um infarto?
Tratamentos de Emergência para Infarto: O Que Funciona?
Descubra os tratamentos de emergência mais eficazes para infarto. Saiba como agir rápido e aumentar as chances de sobrevivência. Tratamentos de Emergência para Infarto: O Que Funciona?
![infarto](https://prosperidadeesaude.com.br/wp-content/uploads/2024/10/infarto-1.jpg)
Estima-se que anualmente são registrados até 400 mil casos de infarto no Brasil, com uma taxa de 1 óbito a cada 5 a 7 pacientes1. Diante dessa realidade alarmante, é fundamental compreender os tratamentos de emergência mais eficazes para lidar com essa condição potencialmente fatal. Neste artigo, exploraremos as melhores abordagens para salvar vidas e minimizar as consequências devastadoras do infarto.
Principais Pontos de Aprendizagem
- O infarto é uma condição grave que pode levar à morte, com até 400 mil casos anuais no Brasil e taxa de 1 óbito a cada 5 a 7 pacientes.
- O diagnóstico rápido e o atendimento médico imediato são cruciais para aumentar as chances de sobrevivência e recuperação do paciente.
- Existem diferentes tipos de infarto, cada um com suas causas e circunstâncias específicas.
- Tratamentos de emergência, como angioplastia, trombólise e desfibrilação, podem salvar vidas quando aplicados corretamente.
- A prevenção, através de estilo de vida saudável e controle de fatores de risco, é fundamental para reduzir a incidência de infartos.
O Que é Infarto?
O infarto, também conhecido como infarto agudo do miocárdio, é uma condição grave em que o fluxo sanguíneo para o coração é interrompido, geralmente devido a um coágulo ou placa de gordura nas artérias coronárias2. Esta interrupção do fluxo sanguíneo pode levar à morte das células cardíacas, caso o tratamento não seja realizado rapidamente2.
Tipos de Infarto
Existem diferentes tipos de infarto, incluindo STEMI (infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST) e NSTEMI (infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST), além de outras classificações como infarto agudo ínfero-lateral, infarto fulminante e infarto pós angioplastia2.
Causas e Fatores de Risco
A obstrução da artéria coronariana por um coágulo é a principal causa do infarto3. Além disso, existem vários fatores de risco associados, como tabagismo, diabetes, obesidade, colesterol alto e hipertensão arterial3. Estudos mostram que a prática regular de atividades físicas pode ajudar a reduzir as chances de um infarto3.
Sintomas de Infarto
Os sintomas de infarto incluem dor aguda no peito, formigamento, palidez, falta de ar, sudorese, enjoo, sensação de desmaio, tontura e inchaço nos pés e tornozelos2. Mulheres e idosos podem apresentar sintomas atípicos, como cansaço excessivo, falta de ar e náuseas2.
Aproximadamente 60% dos óbitos por infarto ocorrem nos primeiros 60 minutos após o início dos sintomas2, e o infarto é a segunda maior causa de morte por doença cardiovascular no Brasil e no mundo2.
Tipo de Infarto | Definição |
---|---|
STEMI (Infarto do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST) | Ocorre quando uma artéria coronariana é completamente obstruída, interrompendo o fluxo sanguíneo para uma grande área do músculo cardíaco. |
NSTEMI (Infarto do Miocárdio sem Supradesnivelamento do Segmento ST) | Ocorre quando uma artéria coronariana é parcialmente obstruída, causando danos a uma área menor do músculo cardíaco. |
“O infarto é a causa mais comum da parada cardíaca na população em geral.”3
É essencial o reconhecimento rápido dos sintomas de infarto e o atendimento médico imediato, pois o tratamento oportuno pode salvar vidas e evitar danos permanentes ao coração2. Compreender os tipos, causas, fatores de risco e sintomas do infarto é crucial para uma resposta de emergência eficaz.
Primeiros Socorros para Infarto
Ao presenciar alguém com sintomas de primeiros socorros para infarto, é essencial saber como agir de forma rápida e eficaz. O reconhecimento precoce dos sinais de infarto pode fazer toda a diferença no desfecho do caso.
Reconhecendo um Infarto
Os principais sintomas de infarto incluem dor intensa no peito, pressão ou peso, que podem se irradiar para várias partes do corpo, como costas, mandíbula, rosto, braço esquerdo e, às vezes, para o direito e o estômago, acompanhados por palpitações, suor frio e falta de ar4. Ligar para o serviço de emergência imediatamente ao reconhecer esses sintomas é essencial, pois quanto mais imediato for o atendimento, maiores serão as chances de sobrevivência4.
Afrouxar as Roupas da Vítima
Após acionar o serviço de emergência, a próxima etapa é colocar a vítima em uma posição confortável e afrouxar suas roupas para facilitar a respiração. Essa medida simples pode ajudar a aliviar a pressão no peito e permitir uma respiração mais fácil.
Tranquilizando e Medicando a Vítima
Enquanto aguarda a chegada do atendimento médico, é importante tranquilizar a vítima e, se possível, administrar ácido acetilsalicílico (AAS), desde que a pessoa não seja alérgica, para evitar a formação de novos coágulos4. A rapidez na desobstrução das artérias é essencial para minimizar a perda de músculo cardíaco e reduzir o risco de óbito em casos de infarto4.
Lembre-se: ligar para a emergência imediatamente ao reconhecer os sintomas de um ataque cardíaco é essencial5. Agir de forma rápida e adequada pode salvar vidas.
Portanto, estar preparado para prestar os primeiros socorros para infarto pode fazer a diferença entre vida e morte. Reconhecer os sinais, acionar o serviço de emergência, afrouxar as roupas e administrar medicação de emergência são medidas cruciais a serem tomadas.
Tratamentos de Emergência para Infarto
Ao chegar ao hospital, o paciente com suspeita de infarto é submetido a exames, como eletrocardiograma e análises laboratoriais, para confirmar o diagnóstico e determinar o melhor tratamento. Entre os principais procedimentos de emergência estão a angioplastia coronária, a trombólise e a desfibrilação cardíaca.
Angioplastia Coronária
A angioplastia coronária é um procedimento invasivo realizado para desobstruir as artérias bloqueadas durante um infarto.
Trombólise
A trombólise é um tratamento farmacológico que visa dissolver o coágulo que está obstruindo a artéria coronária.
Desfibrilação Cardíaca
A desfibrilação cardíaca é um procedimento de emergência realizado para restaurar o ritmo cardíaco normal em casos de parada cardíaca.
“Entre os principais procedimentos de emergência estão a angioplastia coronária, a trombólise e a desfibrilação cardíaca.”
Tratamentos de Emergência para Infarto: O Que Funciona?
Quando se trata de tratamentos de emergência para infarto, a rapidez é essencial. Dentro das primeiras 3 horas do início dos sintomas, duas opções se destacam: a terapia fibrinolítica (trombólise) e a angioplastia primária. Estudos mostram que ambos os tratamentos possuem eficácia semelhante em relação à mortalidade, exceto em casos de rápida evolução com instabilidade e choque cardiogênico, quando a angioplastia primária deve ser priorizada6.
A angioplastia coronária é o tratamento de escolha para infarto agudo do miocárdio em todo o mundo6. Após a realização desse procedimento, os pacientes geralmente ficam internados por cerca de 24 horas na UTI, dependendo da condição clínica de cada caso6. A alta hospitalar após a angioplastia costuma ocorrer em um ou dois dias, considerando a avaliação do médico quanto à recuperação do paciente6.
A formação de uma placa chamada de ateroma, composta de gordura, pode obstruir uma das artérias coronárias que irrigam o coração, causando um infarto agudo do miocárdio7. A pronta intervenção médica nos primeiros 90 minutos de um infarto, com técnica de recanalização da artéria utilizando stent, aumenta significativamente as chances de recuperação7. O HCor – Hospital do Coração é especialista e pioneiro no Brasil em tratar obstruções coronárias com implante de stent nos primeiros 90 minutos após um infarto7.
No diagnóstico do infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST, os critérios de elevação do segmento ST variam conforme a idade e o sexo do paciente8. É essencial que o eletrocardiograma seja realizado o mais rápido possível, dentro de 10 minutos da admissão hospitalar8. Além disso, o objetivo é que o tempo entre a chegada do paciente e o procedimento de angioplastia (porta-balão) seja inferior a 90 minutos, ou que o tempo entre a chegada e a administração de trombolíticos (porta-agulha) seja inferior a 30 minutos8.
Em suma, os tratamentos de emergência para infarto visam restabelecer rapidamente o fluxo sanguíneo para o coração, minimizando os danos ao músculo cardíaco e aumentando as chances de sobrevivência do paciente. A terapia fibrinolítica (trombólise) e a angioplastia primária têm eficácia semelhante, exceto em casos graves, quando a angioplastia deve ser priorizada. A rapidez no diagnóstico e na intervenção é essencial para obter melhores resultados.
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
A reanimação cardiopulmonar (RCP) é uma técnica de emergência fundamental para salvar vidas em casos de parada cardíaca9. Ela consiste em realizar compressões torácicas vigorosas e, se necessário, ventilação boca a boca, para restabelecer a circulação sanguínea e a respiração910.
O início imediato da compressão torácica e a desfibrilação precoce são fundamentais para o sucesso da RCP9. Além disso, a hipotermia profunda causada por imersão em água gelada permite a realização bem-sucedida da RCP mesmo após uma parada prolongada de até 60 minutos9.
A American Heart Association (AHA) fornece diretrizes seguidas por profissionais de saúde em casos de parada cardíaca9. No entanto, a sobrevida e alta hospitalar com boa função neurológica após a RCP são alcançadas apenas por uma minoria de pacientes9. De fato, cerca de 10% de todos os sobreviventes de parada cardíaca apresentam boa função cerebral na alta hospitalar9.
Após a reanimação, o controle direcionado da temperatura é recomendado para pacientes irresponsivos, podendo incluir normotermia ou hipotermia controlada9. Métodos de indução e manutenção de hipotermia pós-RCP podem ser externos ou invasivos, como resfriamento por bolsas de gelo externas ou infusão de líquidos refrigerados intravenosos9.
A decisão de realizar cateterismo cardíaco após a reanimação de parada cardíaca deve ser individualizada, com base no ECG e no prognóstico do paciente9. Infelizmente, somente 10% dos sobreviventes de parada cardíaca têm boa função neurológica9.
É essencial que todos estejam conscientes da importância da reanimação cardiopulmonar (RCP) e saibam como realizá-la corretamente. Essa técnica pode fazer a diferença entre a vida e a morte em situações de emergência cardíaca910.
Medicamentos para Infarto
No tratamento de emergência do infarto, a administração de medicamentos desempenha um papel crucial. Entre os principais fármacos utilizados estão os anticoagulantes e os analgésicos11.
Anticoagulantes
A heparina, um anticoagulante, visa atingir um tempo de coagulação ativado (TCa) de pelo menos 300 segundos, com necessidade de monitorização da contagem de plaquetas, níveis de hemoglobina e hematócrito durante o seu uso12. Essa medicação ajuda a prevenir a agregação plaquetária, a reoclusão coronariana e a recorrência de eventos após a terapia fibrinolítica12.
Analgésicos
A morfina é um analgésico comumente utilizado no tratamento de emergência do infarto. A dose inicial recomendada de morfina para pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) é de 2 a 4 mg por via intravenosa12. Essa medicação visa aliviar a dor e a angina torácica, que são sintomas comuns do infarto11.
Além disso, a administração de oxigênio a uma taxa de 2-4 L/min é recomendada nos primeiros 3-6 horas em todos os pacientes com IAM, com o objetivo de aumentar a saturação de oxigênio e limitar a lesão miocárdica isquêmica12.
O uso adequado e coordenado desses medicamentos, incluindo anticoagulantes, analgésicos e oxigênio, é fundamental para o tratamento eficaz do infarto e a redução da mortalidade dos pacientes12.
Prevenção de Infarto
Embora os tratamentos de emergência sejam essenciais para salvar vidas em caso de infarto, a prevenção da doença é fundamental. Uma das principais formas de prevenir o infarto é adotar um estilo de vida saudável.
Estilo de Vida Saudável
O estilo de vida saudável engloba uma série de hábitos que podem reduzir significativamente o risco de infarto. Alguns desses hábitos incluem:
- Prática regular de atividade física, como 150 minutos de exercícios moderados por semana ou 75 minutos de exercícios vigorosos13
- Alimentação equilibrada, com consumo diário de 5 porções de frutas e verduras, 2 porções de peixes ricos em ômega-3 por semana e 3 porções de grãos ou cereais integrais por dia13
- Manutenção de níveis saudáveis de colesterol LDL, abaixo de 100 mg/dl ou até 70 mg/dl para indivíduos de alto risco13
- Controle da pressão arterial, mantendo-a em níveis ideais13
- Gestão do estresse e sono adequado
Controle de Fatores de Risco
Além de adotar um estilo de vida saudável, é essencial controlar os fatores de risco para infarto. Alguns dos principais fatores de risco incluem:
- Diabetes: os diabéticos têm de 2 a 4 vezes mais chances de sofrer um infarto14
- Hipertensão arterial: estudos mostram que a redução dos valores de pressão pode diminuir em até um terço o risco de ataque cardíaco ou AVC13
- Tabagismo
- Obesidade
- Histórico familiar de doenças cardiovasculares
Ao identificar e gerenciar esses fatores de risco, é possível prevenir muitos casos de infarto e promover uma melhor qualidade de vida1413.
“A prevenção é a melhor forma de combater o infarto. Adotar um estilo de vida saudável e controlar os fatores de risco podem fazer uma grande diferença na sua saúde cardiovascular.”
Estratégia de Prevenção | Benefícios |
---|---|
Atividade física regular | Melhora a saúde do coração e reduz o risco de doenças cardiovasculares13 |
Alimentação saudável | Controla os níveis de colesterol, pressão arterial e glicose13 |
Controle de fatores de risco | Diminui significativamente as chances de sofrer um infarto1413 |
Diagnóstico de Infarto
Para diagnosticar um infarto agudo do miocárdio, os profissionais de saúde realizam uma série de exames, sendo os principais o eletrocardiograma (ECG) e os exames laboratoriais15.
Eletrocardiograma (ECG)
O ECG é um exame indispensável no diagnóstico de infarto, pois permite identificar alterações no padrão elétrico do coração. Esse exame é rápido, indolor e pode ser realizado rapidamente em caso de suspeita de infarto15.
Exames Laboratoriais
Além do ECG, os médicos também solicitam exames laboratoriais, como dosagem de biomarcadores como mioglobina, CK-MB e troponina. Esses marcadores indicam a presença e a extensão do dano ao músculo cardíaco16.
O diagnóstico laboratorial de infarto agudo do miocárdio é feito com base na evolução temporal desses marcadores, que apresentam um padrão específico de elevação e queda após o evento cardíaco16.
A classificação de dor torácica também é importante para direcionar a avaliação diagnóstica do paciente e identificar se a dor é de origem coronariana ou outra16.
O diagnóstico diferencial é crucial para um tratamento inicial rápido e eficaz dos pacientes, impactando diretamente nos prognósticos clínicos16.
Em alguns casos, podem ser necessários exames de imagem, como ecocardiograma e cineangiocoronariografia, para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão do dano ao coração15.
Exame | Finalidade |
---|---|
Eletrocardiograma (ECG) | Identificar alterações no padrão elétrico do coração |
Exames laboratoriais | Dosagem de biomarcadores como mioglobina, CK-MB e troponina |
Ecocardiograma | Avaliar a função e a estrutura do coração |
Cineangiocoronariografia | Visualizar as artérias coronárias e identificar obstruções |
“A correta intervenção médica ágil é crucial, pois quanto maior a demora no tratamento, maiores as sequelas do infarto.”15
Recuperação Após Infarto
Após o tratamento de emergência e a estabilização da condição do paciente que sobreviveu a um infarto agudo do miocárdio, inicia-se um processo de recuperação que requer acompanhamento médico e mudanças significativas no estilo de vida17.
Durante a hospitalização, o paciente é monitorado de perto, recebendo os cuidados necessários para sua recuperação18. Após a alta, é fundamental que o paciente adote um estilo de vida mais saudável, incluindo parar de fumar, seguir uma dieta equilibrada, praticar exercícios regularmente e gerenciar adequadamente o estresse18.
O uso contínuo de medicamentos, como antiplaquetários e estatinas, também é essencial para prevenir futuros eventos cardíacos18. Além disso, a participação em programas de reabilitação cardíaca estruturados pode auxiliar na recuperação física e emocional do paciente após o infarto18.
O acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar a saúde cardíaca do paciente e ajustar o tratamento, conforme necessário18. Um atendimento rápido e eficaz para vítimas de infarto agudo do miocárdio está entre as principais causas de maior sobrevida e recuperação sem sequelas17.
É importante destacar que a incorporação do medicamento trombolítico nas ambulâncias do SAMU no Ceará pode reduzir em 17% o número de óbitos por infarto17. Além disso, o Hospital de Messejana realiza cerca de 120 angioplastias por mês para tratar entupimentos das artérias do coração, e aproximadamente 600 pacientes são atendidos mensalmente no setor de Hemodinâmica para diversos procedimentos cardíacos17.
Conclusão
O infarto agudo do miocárdio é uma emergência médica grave, mas com reconhecimento rápido dos sintomas e atendimento imediato, as chances de sobrevivência e recuperação podem ser significativamente aumentadas19. Cerca de um terço das pessoas não apresenta a dor típica, sendo esse grupo formado principalmente por mulheres, idosos, negros e pessoas com diabetes ou insuficiência cardíaca19. O risco de um segundo infarto nos 10 anos seguintes ao primeiro pode atingir cerca de 30%19.
É essencial que a vítima seja atendida em até 90 minutos após o início dos sintomas19. Os fatores de risco incluem fumo, obesidade, diabetes, hipertensão, níveis elevados de colesterol, estresse, sedentarismo e histórico familiar de doenças cardíacas19. Infelizmente, entre 40% a 50% das pessoas que sofrem um infarto não sobrevivem até serem atendidas20. Contudo, a adoção de hábitos saudáveis, como atividade física regular, controle do peso, alimentação balanceada e abstenção do tabagismo, são fundamentais para prevenir o infarto20.
Portanto, é crucial estar atento aos sintomas de infarto e agir rapidamente, pois o pronto atendimento pode ser a diferença entre a vida e a morte. Com os avanços médicos e o conhecimento sobre os fatores de risco, é possível reduzir significativamente as complicações e melhorar os desfechos após um infarto1920.,
FAQ
O que é infarto e quais são os seus tipos?
Quais são os principais sintomas de um infarto?
Quais são os primeiros socorros em caso de infarto?
Quais são os principais tratamentos de emergência para infarto?
Qual a importância da reanimação cardiopulmonar (RCP) em casos de infarto?
Quais são os principais medicamentos utilizados no tratamento de emergência do infarto?
Como prevenir o infarto?
Como é feito o diagnóstico de um infarto?
Qual o processo de recuperação após um infarto?
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